FAÇA
ADUBOS ORGÂNICOS O esterco
de animais ou aves pode ser aproveitado para fazer adubo orgânico, como
composto ou fertilizante foliar, chamado de biofertilizante. Como adubo foliar,
serve para nutrir e para aumentar a resistência contra pragas e moléstias.
A calda biofertilizante vem sendo muito empregada ultimamente na agricultura ecológica.A
razão é que tem demonstrado efeito no aumento da resistência
às pragas e moléstias e como adubo foliar orgânico benéfico
para inúmeras plantas. 0 processo de produção é bastante
simples, sendo viável sua produção na propriedade, desde
que tenha esterco de gado disponível. Não há contra-indicação
ao seu uso. PARA
EVITAR DOENÇAS FÚNGICAS: CALDA VIÇOSA: A
Calda Viçosa é uma variação da Calda Bordalesa, sendo
na verdade uma mistura da Calda Bordalesa com icronutrientes. Ela foi testada
com sucesso pela Universidade Federal de Viçosa nas culturas do tomate
e do café, tendo apresentado excelentes resultados no controle fitossanitário,
melhoria do estado nutricional e aumento da produtividade. As suas principais
características são: mistura de pós solúveis, compreendendo
a calda bordalesa (sulfato de cobre e cal hidratada para neutralizar a calda),
acrescentada de micronutrientes (sulfato de zinco, sulfato de magnésio
e boro), 0 produtor deve acrescentar os micronutrientes de acordo com a
exigência da sua cultura. Obs. Há muitas outras informações
no livro "Controle Alternativo de Pragas e Doenças, com as Caldas
Bordalesa, Sulfocálcica e Viços USO
DA CINZA DA MADEIRA: A cinza de madeira é um material rico em potássio,
que pode ser testado na mistura com outros produtos naturais, para controle de
pragas e até algumas doenças. Para o combate a lagartas e
vaquinhas dos melõesa adição de palhas, bagaços (como
a cana-de-açucar) e restos de cultivos melhoram as condições
do solo, reduzindo infestações de capim carrapicho, guanxuma, grama
seda e outras ervas.
ADUBOS
VERDES: plantio antecipado de adubos verdes com alta capacidade de cobertura do
solo como feijão de porco, milheto, crotarlárias, mucuna preta,
guandu, etc é uma das práticas mais recomendáveis para evitar
e reduzir a presença de ervas daninhas nos cultivos. O controle pode ser
feito também pela rotação de cultura, uso de plantas alelopáticas,
adubação verde, plantio de biomassa, rotação e consorciação
de culturas. IRRIGAÇÃO:
Caso seja feita a irrigação por aspersão na cultura, deve-se
dar preferência a sua realização no fim da madrugada. Desta
forma a folhagem é molhada quando já existe umidade devido ao orvalho,
sendo menor as consequências de favorecer as doenças. Neste sistema,
pode ser feita uma irrigação á tarde, quando apresenta-se
elevada temperatura e baixa umidade relativa, por apenas 5 minutos, para amenizar
as condições climáticas. USO
DO CALCÁRIO: Em pomares com elevada cobertura morta com palhada ou outros
materiais orgânicos, a aplicação de calcário pode ser
feito com eficiência sobre a matéria orgânica, pois esta melhora
a absorção, sendo opção para evitar a incorporação
com corte de raízes. Deve-se
ter cuidado com o excesso de aplicação da palha ou serragem em aplicação
no solo. A serragem de madeira e palha, que possuem relação C:/N
alta, causam imobilização do nitrogênio(bloqueio do N). A
medida que se processa a decomposição o nitrogênio vai ficando
indisponível no solo e, assim, para as plantas, que ficam com as folhas
amarelecidas. Convém então fazer suplementação nitrogenada
no solo, com adubos orgânicos (estercos ou tortas) ou compostos ricos em
nitrogênio. QUALIDADE
DAS MUDAS: As mudas frutíferas a serem introduzidas devem ser comprovadamente
sadias, obtidas de viveiristas idôneos. Não havendo mudas frutíferas
orgânicas, é permitido o emprego de mudas de viveiros convencionais.
Antes da compra, o produtor deve verificar se o viveiro obedece às normas
de prevenção contra pragas e doenças, dando preferência
à viveiros certificados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
As mudas de hortaliças devem ser necessariamente orgânicas. DESBROTA:
Para manter a sanidade das plantas, são recomendadas medidas práticas,
como: Promover uma boa aeração e iluminação das plantas,
retirar folhagens e brotações em excesso, assim como ramos rentes
ao solo. Eliminar as brotações que surgem na parte inferior das
plantas junto ao solo. TRATAMENTO
DE INVERNO: Fazer o tratamento de inverno e manejo no verão, com retirada
de ramos secos e doentes. Nas plantas com sintomas de doenças fúngicas,
recomenda-se cortar e eliminar os ramos e frutos atacados. Para erradicação
de pragas e moléstias, assim como rubelose, gomose, musgos e linquens,
fazer a aplicação das caldas sulfocálcica e bordalesa. TRATOS
CULTURAIS NOS CITROS: No caso de citros é importante controlar a verrugose
em pós florada, pois constituem locais de abrigo para os ácaros,
principalmente da leprose. Eliminar os frutos não colhidos, pois também
são focos de propagação das pragas (moscas de frutas, furão,
etc) e doenças. Os frutos temporões infectados devem ser removidos
antes do início da florada, evitando assim que fungos e pragas existentes
nesses frutos infectem os EXCESSO
DE UMIDADE: As áreas de plantio devem ser vistoriadas constantemente para
evitar excesso de umidade e problemas de drenagem no terreno, pois favorecem as
podridões de raízes. No caso de fruteiras, evitar o acumulo de esterco
ou terra junto á base do tronco das plantas, pois podem favorecer a ocorrência
da podridão do colo. INSPEÇÃO
DO POMAR: No caso de citros é importante controlar a verrugose em pós
florada, pois constituem locais de abrigo para os ácaros, principalmente
da leprose. Eliminar os frutos não colhidos, pois também são
focos de propagação das pragas (moscas de frutas, furão,
etc) e doenças. Os frutos temporões infectados devem ser removidos
antes do início da florada, evitando assim que fungos e pragas existentes
nesses frutos infectem os frutos da nova florada.
LEVANTAMENTO
DE PRAGAS: Manter a inspeção constante na citricultura: Levantamento
de pragas cada 7 a 15 dias, incluindo a inspeção de CVC e Cancro
Cítrico. Nas áreas vizinhas a pomares abandonados manter vigilância
sobre o pomar. Neste caso, instalar cerca viva para evitar a disseminação
de pragas e doenças. É
uma das plantas de maior potencial no combate ecológico de pragas. Seu
princípio ativo Azaracthina indica não afeta o homem e nem os animais
domésticos. Com este produto pode ser fabricado até pasta dental
e sabonetes. Das 650 insetos nocivos conhecidos no mundo, acredita-se que o nim
tenha efeito sobre mais de 400 pragas. O óleo é extraído
das sementes, porém suas folhas e cascas
também possuem propriedades defensivas |